Texto da entrada (ID.1177)
Como é sabido, no dia 11 chegou a Lisboa um dos tres aparelhos “Fokker” que, ha dois meses, levantaram vôo de Amsterdam, sob o comando superior do malogrado aviador Sacadura Cabral. Tripulava-o o tenente sr. Santos Mota e trazia como observador o tenente maquinista sr. Pereira Bastos.
O “Fokker”, sob a direcção habil de Santos Mota, depois de uma pequena evolução sobre a cidade, voltou para trás e passou por sobre o gasolina destinado a rebocar para a doca o avião logo que ele amarasse no qual tomaram logar alguns oficiais aviadores, jornalistas, fotografos, etc.
De bordo do barco soltaram-se “hurrahs”, tiraram-se os chapeus, deram-se palmas, disseram-se adeuses. Do aviso corresponderam a estas manifestações agitando lenços.
Uma cena comovente com a viuva do Cabo Corrêa
(a viuva acorre à chegada dos colegas do marido falecido na etapa)
O sr. Presidente da Republica cumprimenta os aviadores
(o presidente assistia em Belém a um jogo de futebol, e assim que sabe da chegada dos aviadores, acorre a cumprimentálos. Pensa em colocar uma lápide em Amsterdão de onde Sacadura Cabral partiu para esta malograda viagem)
Referência bibliográfica
[n.d.] - "A chegada a Lisboa dos “Fokkers”"
in Diário dos Açores
de 17 de Fevereiro de 1925, nº. 9872, p. 2 (col. 1). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=1177.
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