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Divulgação Científica em Jornais



Texto da entrada (ID.1289)

Tem-se espalhado em Inglaterra a moda do embalsamento, que provém da America do Norte, o que se traduz por um verdadeiro perigo publico, em vista da precipitação com que se fazem os enterros em geral. Mr. Williamson dirige uma carta aberta ao editor do “World’s York” sobre este assumpto. “Não ha muito tempo que a imprensa referiu o caso de um medico que tendo sido chamado para fazer o exame “post mortem” de um cirurgião, que morrera subitamente depois de ter visitado os seus doentes, descobriu que o embalsamador já tinha feito uma injecção nas arterias do braço esquerdo. Está admittido entre as auctoridades medicas que ha difficuldade em distinguir a morte real da apparente e ás vezes a decomposição é o ultimo signal que permitte diagnosticar a morte com absoluta certeza. Se um medico experiente acha difficuldade em asseverar a falta de vida em certos casos, quando mais difficil isto é a um industrial, que não está qualificado, nem pelos seus estudos, nem pelo exame dos cadaveres para solver tão grave problema.” Dá calafrios lêr um folheto publicado por uma associação de Londres que tem por fim prevenir os enterros prematuros, e no qual o professor Alexander Wilder escreve: “Oiço dizer frequentemente que a pratica moderna do embalsamento é uma garantia de morte. Admite-o, mas as pessoas não teem os meios de se pagarem este luxo funebre teem de recorrer os riscos dos antigos processos. Não admitte duvida, porém, que o numero de pessoas a que os embalsamadores dão a morte é annualmente bastante elevado para dever chamar a attenção. Um investigador d’este a attenção. Um investigador d’este assumpto em Nova York declarou que cada anno se mata um numero consideravel de pessoas na America pelos processos do embalsamento”. Em outra publicação sobre o mesmo assumpto de enterros prematuros citam-se os seguintes casos: (relato de casos)

Referência bibliográfica

[n.d.] - "A morte apparente - Os embalsamentos" in Diário dos Açores de 9 de Janeiro de 1908, nº. 4981, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=1289.



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