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Ultimamente em Pariz, no campo das manobras de Issyles-Moulineaux e perante umas 3.000 pessoas, Santos Dumont procedeu a diversas experiencias como seu aeroplano, que apresenta a fórma de uma borboleta.
Na primeira experiencia, realisada ás 10 horas e um quarto, Santos Dumont não pôde elevar o aeroplano, que apenas rolou pelo sólo, percorrendo 50 metros. Recomeçou ás 10 horas e 25 minutos e, depois de ter rolado pelo sólo 50 metros, percorreu no ar o mesmo espaço.
Ás 10 horas e 40 minutos, nova experiencia, sendo percorridos 30 metros. Ás 11 horas e 10 minutos, novo ensaio nas mesmas condições, tendo havido uma oscillação na machina.
Depois de ter mudado a roda direita Santos Dumont procedeu a nova experiencia, percorrendo 50 metros rolando no sólo e outros 50 voando. Ás 11 horas e 50 minutos, depois de ter percorrido cerca de 50 metros no sólo, Santos Dumont effectuou um vôo de 100 metros aproximadamente.
Até então o tempo estivera sereno, mas de repente começou a soprar o vento. O intrepido aeronauta fez nova tentativa; mas depois de um vôo de 50 metros, o vento arrastou-o á direita, tendo de baixar.
Como o vento difficultasse a experiencia, Santos Dumont resolveu mudar de direcção, fazendo uma experiencia contra o vento. Elevou-se entrão 25 metros, effectuando um vôo de 100 metros.
Referência bibliográfica
Mercurio - "Casos e notas - O aeroplano de Santos Dummont"
in Diário dos Açores
de 13 de Janeiro de 1908, nº. 4984, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=1291.
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