Texto da entrada (ID.1298)
Um professor de Copenhague afirma prosaicamente que as flôres se embriagam. Para verificar isso basta collocar, por exemplo, lilazes n’uma caixa bem tapada, tendo antes introduzido n’esta um recipiente cheio de ether; este volatilisa-se e, 36 horas depois, os lilazes estão ébrios. Não se embriagam de todo, porém, porque se os regarem em seguida com agua fresca e os metterem n’uma estufa quente e humida, florescem em 15 dias e são magnificos cachos.
Nem todas as flôres que embriagam; a rosa é particularmente refectraria.
O professor de Copenhague termina a sua curiosa informação d’este modo:
“Terá que vêr o glorioso, o heraldico e orgulhoso lyrio, embriagado, vacillante na sua haste, acabando por inclinar humildemente, vulgarmente, as suas pétalas, para o sólo.”
Referência bibliográfica
Mercurio - "Casos e notas - A embriaguez das flores"
in Diário dos Açores
de 24 de Janeiro de 1908, nº. 4994, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=1298.
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