Texto da entrada (ID.1304)
Os inglezes estão dispostos a imitar o emprego do taximetro que os francezes importaram de Berlim. Mas foi Berlim que inventou esse instrumento? Não. Realmente uma revista extrangeira sustenta que o taximetro – quem o diria? – é um invento da antiga Roma. Ahi vae a demonstração: Na sua historia do tempo de Augusto, conta Capitolino (vida de Pertinax, cap. III) que, ao vender-se o mobiliario do imperador Commodo, no reinado de Pertinax, appareceram carros de um novo modello, engenhosamente fabricados. Um mechanismo adaptado ás rodas permittia, durante o movimento de rotação, abrigar os viajantes quer do sol, quer da chuva. Outras disposições permittiam medir o caminho percorrido, indicando as horas.
E se isto é pouco, ahi vae mais obra: Vitrube, no segundo livro da sua “Architectura”, intitulado: Por que meio se póde saber, indo de carro ou em barco quanto se gasta de tempo no caminho, descreve minuciosa e completamente um taximetro munido de uma vasilha de bronze, na qual cabe uma pequena pedra depois de percorrida cada milha.
Portanto mais uma vez se confirma o ditado: Nil novi sub sole... com que epigraphamos esta noticia.
Referência bibliográfica
Mercurio - "Casos e notas - Nil novi sub sole..."
in Diário dos Açores
de 29 de Janeiro de 1908, nº. 4998, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=1304.
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