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Um inventor italiano, o dr. Mario Schiavone, imaginou um aerostato dirigivel que apresenta importantes innovações sobre os seus antecessores. É constituido por dous globos perfeitamente iguaes e unidos por uma plataforma destinada ao aeronauta e ao machinismo.
É muito engenhosa a maneira de conservar a força ascencional do aerostato: cada um dos globos, de fórma cylindrica na parte central e terminando em ponta nos dous extremos, é dividido em tres compartimentos, um ao centro, de grandes dimensões, e um mais pequeno em cada extremidade. O compartimento central é cheio de gaz hydrogenio e os extremos de ar comprimido, tomado da atmosphera por meio de um compressor installado no mesmo globo.
D’este modo o aeronauta póde a seu bel-prazer fazer modificar a força ascencional do globo, apenas variano a quantidade de ar comprimido nos compartimentos extremos, que representam o papel de lastro. Esta disposição permitte-lhe tambem dirigir o globo, para o que basta introduzir ar comprimido nos compartimentos de um dos globos, com o que se altera a posição de centro de gravidade e se obriga o aerostato a descrever uma curva horisontal. Os movimentos verticaes produzem-se augmentando ou diminuindo a quantidade de ar ao mesmo tempo nos quatro compartimentos.
Os propulsores estão situados entre os dois globos.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Casos e notas - Um novo dirigivel"
in Diário dos Açores
de 30 de Março de 1908, nº. 5046, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=1371.
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