Inauguraram-se no dia 31 de julho duas camaratas n'esta instituição fundada pela sra. D. Claudina Chamiço, que pôz assim em pratica as ultimas vontades de seus fallecidos sobrinhos D. Amelia Biester e Frederico Blester. O asylo é destinado a vinte velhos cardiacos, vinte velhas cancerosas e sessent crianças lymphaticas, escrofulosas e atacadas de tuberculose ossea, sendo recebidas n'esse dia as vinte crianças que enfermam d'este ultimo mal. O regulamento a que terão de obedecer é o seguinte: Ás sete da manhã levantar, depois o banho, ás oito horas almoço que constará de sopa e um prato, a seguir o recreio; ao meio dia jantar, ás tres horas merenda, recolhendo no leito da noite.

É uma obra digna, toda de carinho e toda d'utilidade, onde a decrepitude encontra o seu conchego e os soccorros, assim como a infancia pobre e doente, fazendo-se o bem tanto áquelles que mal entram na vida começam a soffrer como aos que no fim da existencia soffrem mil tormentos.