Festejando comicamente «o grau» Coimbra que pensa e que se illustra, no meio de Coimbra que trabalha e se diverte, affirma mais uma vez a solidariedade do povo e da academia e contribue para demonstrar que na epoca presente a Universidade é ainda uma força, um foco energetico de grande poder, de que o paiz tiraria todo o partido se soubesse fazer desse conjuncto de faculdades, d’onde sairão grande parte dos dirigentes de amanhã, como sairam os de hoje e de então, alguma coisa de formidavel util para a educação publica e para a educação publica e para a reforma social que nos espera.
A universidade é uma fórma de energia que se transforma e opera com grande efeito, embora com lentidão, atravez das massas populares. É um agente de transmitação de actividade que similhante a certos compostos chimicos, ricos de multiplas afinidades, desenvolvem a sua maior acção quando se desdobram nos seus componentes, quando por virtude de determinado agente, estes se desaggregam para reedificar novas architecturas moleculares.
É certo que depois da disseminação de escolas de diversos graus por toda a parte, as universidades cederam muito da sua importancia e perderam muito da frequencia de alumnos, porem conservam bastante prestigio e influencia, que uma indispensavel remodelação do ensino de todas as ordens ha de tornar mais aproveitavel do que até aqui, obedecendo á evolução que em toda a parte seguem os estudos modernos, de modo a dar-lhes em caracter mais pratico e menos especulactivo.
É de muitos conhecida a significação e finalidade das universidades; vem a proposito recordar a historia destas fundações, nos seus traços mais geraes e as modificações que, com o correr do tempo, teem sofrido, numa especie de adaptação ao meio político, ethnico e scientifico.
As antigas datam do seculo XII, sendo as mais notaveis as de Bolonha (1100) e a de Paris (1150). Eram principalmente destinadas aos estudos juridicos e theologiocos, aos quaes se acrescentou mais tarde a philosofia. Na co[n]formidade da sua origem ecclesiastica, as universidades eram agrupamentos de escolas episcopaes, dotadas de certos privilegios, cujo principal é o de ensinar e de conferir graus ou titulos que constituem desde seculos uma hierarchia scientifica. Era permittido ás universidades transferir o seu exercicio para outras localidades e assim deram origem a outros estabelecimentos do mesmo do mesmo genero.
Assim foi que varias universidades do norte de Itali descenderam da de Bolonha.
A razão da Estado imperava na sua fundação, como na das universidades de Caen e Bordeus, instituidas pelos inglezes para combater a influencia francesa.
Desde seculos que a importancia espiritual destas instituições se tornou preponderante nas regiões em que foram fundadas, revelando o seu poderio nas lu[c]tas religiosas, como na Allemanha e na Austria, por exemplo
Festejando comicamente «o grau» Coimbra que pensa e que se illustra, no meio de Coimbra que trabalha e se diverte, affirma mais uma vez a solidariedade do povo e da academia e contribue para demonstrar que na epoca presente a Universidade é ainda uma força, um foco energetico de grande poder, de que o paiz tiraria todo o partido se soubesse fazer desse conjuncto de faculdades, d’onde sairão grande parte dos dirigentes de amanhã, como sairam os de hoje e de então, alguma coisa de formidavel util para a educação publica e para a educação publica e para a reforma social que nos espera.
A universidade é uma fórma de energia que se transforma e opera com grande efeito, embora com lentidão, atravez das massas populares. É um agente de transmitação de actividade que similhante a certos compostos chimicos, ricos de multiplas afinidades, desenvolvem a sua maior acção quando se desdobram nos seus componentes, quando por virtude de determinado agente, estes se desaggregam para reedificar novas architecturas moleculares.
É certo que depois da disseminação de escolas de diversos graus por toda a parte, as universidades cederam muito da sua importancia e perderam muito da frequencia de alumnos, porem conservam bastante prestigio e influencia, que uma indispensavel remodelação do ensino de todas as ordens ha de tornar mais aproveitavel do que até aqui, obedecendo á evolução que em toda a parte seguem os estudos modernos, de modo a dar-lhes em caracter mais pratico e menos especulactivo.
É de muitos conhecida a significação e finalidade das universidades; vem a proposito recordar a historia destas fundações, nos seus traços mais geraes e as modificações que, com o correr do tempo, teem sofrido, numa especie de adaptação ao meio político, ethnico e scientifico.
As antigas datam do seculo XII, sendo as mais notaveis as de Bolonha (1100) e a de Paris (1150). Eram principalmente destinadas aos estudos juridicos e theologiocos, aos quaes se acrescentou mais tarde a philosofia. Na co[n]formidade da sua origem ecclesiastica, as universidades eram agrupamentos de escolas episcopaes, dotadas de certos privilegios, cujo principal é o de ensinar e de conferir graus ou titulos que constituem desde seculos uma hierarchia scientifica. Era permittido ás universidades transferir o seu exercicio para outras localidades e assim deram origem a outros estabelecimentos do mesmo do mesmo genero.
Assim foi que varias universidades do norte de Itali descenderam da de Bolonha.
A razão da Estado imperava na sua fundação, como na das universidades de Caen e Bordeus, instituidas pelos inglezes para combater a influencia francesa.
Desde seculos que a importancia espiritual destas instituições se tornou preponderante nas regiões em que foram fundadas, revelando o seu poderio nas lu[c]tas religiosas, como na Allemanha e na Austria, por exemplo