Texto da entrada (ID.231)
Apareceu, este anno no norte e no centro de França, uma nova doença nas plantações de beterraba (...), a carie da beterraba, é devida a uma tinha, cujo mode de introdução em França não chegou a ser averiguado, mas que a seca ajudou a propagar extraordinariamente, chegando as posturas respectivas a produzir oito a dez jerações. (...) em algumas colheitas os prejuízos atinjissem a proporção de 50 por cento.
O mal é fácil de determinar. As axillas das folhas com profundas ravinas, o parenchyma dos tecidos roido até 8 ou 10 centimetros da sua base, o olho friavel no cimo e reduzido a uma papa anegrada no fim, denunciam logo o ataque da carie e, separando as folhas, vêem-se grupos de larvas de 5 a 12 milimetros de comprimento, cavando galerias, que constituem um asilo para os cogumelos e os microbios da podridão.
Os especialistas que estudaram a nova doença apenas indicam um meio de defeza eficaz contra ella, que consiste na destruição radical das partes atacadas.
Referência bibliográfica
Hortulanus - "Atravez Campos e jardins XCIX"
in Diário dos Açores
de 26 de Junho de 1907, nº. 4819, p. 1 (col. 2-3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=231.
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