Notícia relatando uma visita efectuada à fábrica da Sociedade de Oxigenio, ‘única no país’; a visita, sob forma de entrevista, foi conduzida pelo Dr. Barreto Borges, o fundador da fábrica, que se referiu às dificuldades, materiais e logísticas, encontradas para a implantação da unidade fabril, quando, “em todos os paises da Europa, a industria da produção do oxigenio e de gazes industriais a altas pressões era ha muito praticada e corrente”.

O seu objectivo consistira em “dar inicio a uma central electrica propria”; o sistema empregado residia no de “soldadura autogenea por meio do oxigenio por nós fabricado a alta pressão”, sendo todo o trabalho efectuado devido “aos nossos primitivos aparelhos vindos da America, e que produziam 800 litros de oxigeno á hora e o dobro de hidrogenio”. As dificuldades encontradas passaram, ainda, pelo pedidod e permissão para “introduzir uma maquina compressora de oxigenio construida na Inglaterra”.

Referência também à decisão de contratar “um especialista quimico” e um “especialista em electricidade”.

Por fim, fez-se menção aos produtos que a fábrica desenvolve: “As industrias a que a Sociedade do Oxigenio mais particularmente tem votado interesse, são as da fabricação e da compressão de gazes com aplicações industriais. Actualmente, fabrica a altas pressões o oxigenio, o hidrogenio e o acido carbonico (anidrido carbonico), sendo este entregue ao comercio no estado liquido e aqueles comprimidos a 150 atmosferas por cm2. Estes produtos são fornecidos ao publico no maior estado de pureza e a sua fabricação, para atingir este resultado, é rigorosamente fiscalizada por meio de analizes diarias frequentes, de modo a obter os seguintes resultados: oxigenio 98,5 a 99 % de pureza; hidrogenio 99 a 99,5 % de pureza; acido carbonico 98 a 99 %".

Contém ilustrações.