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Recentes investigações do chimico allemão Weichardt parecem confirmar o que muitos physiologistas haviam sustentado já: que os symptomas da fadiga se devem a um producto toxico da actividade muscular.
Weichardt conseguiu, com effeito, extrahir dos musculos dos animaes mortos n’um estado extremo de cansaço, um producto que exerce sobre o organismo uma acção toxica. Injectada em dóse inferior á mortal, esta toxina retarda a respiração e fez descer a temperatura.
Ministrada em dose muito fracas, dá a imunidade e o sôro sanguineo do animal assim immunisado contém uma anti-toxina que dissipa os effeitos da fadiga.
O mesmo sabio descobriu que esta toxina existe egualmente em certas substancias vegetaes, como o opio, o eurara e o lactucario, e produz o mesmo effeito physiologico.
A acção dos narcoticos apparece, pois, em determinada medida, como o resultado da introducção nos organismos da toxina da fadiga; provoca uma fadiga artificial e o estado reparador consequente.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Impressões e notas - O veneno da fadiga"
in Diário dos Açores
de 8 de Agosto de 1908, nº. 5149, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=2385.
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