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Impressões do congresso de Monaco
Um Salomão moderno
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O principe de Monaco e os portugueses
(…) O esquecimento das corporações scientificas portuguesas e o principe de Monaco
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Este congresso é o primeiro conclave scientifico post-guerra e visa finalisticamente ao desenvolvimento das estações hidro-minerais, maritimas e climaticas dos paises aliados e amigos, de modo a contrabater a concorrencia das excelentes estancias alemãs, superiormente instaladas, apetrechadas e conduzidas. (…)
Graças á iniciativa do nosso colega Oliveira Luzes no congresso de Madrid, a fama das nossas nascentes chegou lá fóra; Bardet, logo na arenga inaugural, enaltece a riqueza hidro-mineral deste pais e as suas singulares preciosidades. No decorrer das sessões, em notas sucintas, depois de explicar e justificar o nosso sistema de nomenclatura hidrologica, sumariamos a colecção hidriatrica de Portugal, comparada á lá de fóra, assim como as preexcelencias climaticas da Riviera Portuguesa, a embocadura do Tejo a Cascais, posta em paralelo com a Costa Azul. Manuel Roldan traz os trabalhos de Lepierre sobre radio-actividade, e anota a nossa legislação sobre protecção de nascentes, gabada pelo relator Martel; (…).
Ricardo Jorge.
[NOTA - Esta notícia consiste num extenso artigo de opinião sobre o congresso em apreço, dando-se conta do discurso de inauguração do evento, pelo príncipe do Mónaco; com referências ao museu oceanográfico e à importância dos Açores para a ciência da oceanografia; tem fotografias]
Referência bibliográfica
Ricardo Jorge - "IMPRESSÕES DO CONGRESSO DE MONACO"
in Diário de Notícias
de 17 de Agosto de 1920, nº. 19653, p. 1 (c. 1-3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=2549.
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