Texto da entrada (ID.2637)
Acaba de morrer em Assmanshausen o inventor dos bilhetes postaes. Era um operario litographo chamado Schwartz, appelido identico ao do inventor da polvora. Primeiramente collou no verso dos postaes vulgares photographias e reproducções lithograficas de paisagens do Rheno e de locaes historicos. Como esses “bilhetes artisticos”, como elle lhes chamava, tivessem grande procura, gravou, nos bilhetes, as illustrações. D’este modo lançou os fundamentos d’uma industria que devia espalhar-se por todo o mundo.
A respeito de postaes illustrados, não foi ainda organisada uma estatistica, nem é provavel que o seja. No emtanto ha quem calcule que a producção annual seja de 500 milhões. E em que proporção se encontra o bilhete de phantasia com o bilhete reproduzindo aspectos das cidades e paisagens?... Ninguem, decerto, saberá responder. Se se tomar como base o movimento das tres principaes casas que negoceiam n’este artigo, escreve um jornal belga, pode calcular-se que a phantasia não attinge a decima parte da producção total, isto é, emquanto se produzem 450 milhões de bilhetes com vistas e paysagens, produzem-se apenas 50 milhões com phantasias de varia especie.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Morre o inventor dos bilhetes postaes"
in Diário dos Açores
de 23 de Outubro de 1908, nº. 5213, p. 1 (col. 4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=2637.
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