Texto da entrada (ID.2659)
Um habitante de Brunswick acaba de observar um curioso phenomeno, assignalado pela revista “Umschau”. Possuindo um laboratorio illuminado por uma lampada electrica, verificou com surpreza, n’essa lampada, variações successivas de brilho que correspondiam muito nitidamente a signaes Morse.
De resto, essas variações de brilho eram acompanhadas de enfraquecimento e reforçamento do som que o arco da lampada faz sempre ouvir; e sabe-se que um ouvido um pouco exercitado percebe facilmente um signal Morse por uma successão de sons longos e curtos. Prestando attenção, o informador da revista “Umschau” conseguiu sem custo decifrar esses signaes de ordem especial e reconheceu assim que escutava a correspondencia emittida por uma estação radio-telegraphica afastada tres kilometros.
Assim, sem apparelho especial, pela simples observação de uma lampada de arco ordinario, interceptava os despachos da estação.
Vê se que se não póde constar ainda com o segredo das communicações pelo telegrapho sem fio.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Impressões e notas - Surpresas da telegraphia sem fios"
in Diário dos Açores
de 10 de Novembro de 1908, nº. 5228, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=2659.
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