Texto da entrada (ID.2671)
Thomaz Edison, segundo telegrapham de Londres, acaba de declarar que nem o aeroplano nem o balão dirigivel poderão resolver, com felicidade, o problema da navegação aerea. E accrescentou o grande electricista:
“É provavel que preste alguma attenção á navegação aerea. Comecei no passado estudos d’esse genero; mas não tive tempo de fazer um esforço sério n’esse sentido. Estou firmemente convencido de q não vem longe o tempo em que será possivel effectuar nos ares uma travessia e em que se terá a segurança das viagens que se realisam por terra e mar.
Tenho pouca fé no aeroplano ou no balão como meios de navegação aérea. O aeroplano dos Wright depende muito da equação pessal [sic], collocae um outro homem na barquinha e a machina não funccionará. A manobra depende de um manejo habil da machina pelo inventor.
Falta aperfeiçoar o systema dos helices, manter o equilibrio no ar, depois do que a aeronave futura poderá voar sob o esforço do vento, attingir as alturas em que as correntes dos ventos serão favoráveis, ou correr á flôr do sólo. Trata-se simplesmente de levar para uma outra direcção a applicação dos conhecimentos mechanicos.
Referência bibliográfica
Syll - "Impressões e notas - A aeronave do futuro"
in Diário dos Açores
de 17 de Novembro de 1908, nº. 5234, p. 1 (col. 3-4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=2671.
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