Texto da entrada (ID.2884)
(sismo em Messina a 29/12/1908. Fogo devido à explosão de gasómetros. Regista fenómenos semelhantes: Japão, S. Francisco e Valparaiso.)
É preciso pois contentar-nos com a nossa pequenez na geologia, a qual por outros processos dá-nos ideia tão nitida do homem como a astronomia a dá e lembrarmo-nos que um desastre como os que acabamos de relatar, não é mais do que um incidente necessario, destinado, certamente, a repetir-se muitas vezes no futuro, como semelhantemente se repetiu já no passado.
(...)
No presente caso estes tremores, são com toda a verosimilhança, deslocações da ordem das que chamamos em geologia “tectonicas” e que, segundo certas zonas fracas da crosta terrestre, põem em movimento relativo dois compartimentos visinhos d’esta crosta. O centro do abalo que se propaga em seguida por ondas no terreno, é pouco profundo: 7 a 8 kilometros em média e raramente mais de 20. Pode-se, nas regiões fracas, prever o phenomeno para uma data indeterminada; mas é tão difficil annucial-o, como calcular d’antemão, o instante (...)
Referência bibliográfica
Iman - "Revista scientifica - A catastrophe de Messina - (De “La Nature”)"
in Diário dos Açores
de 1 de Fevereiro de 1909, nº. 5294, p. 1 (col. 1-3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=2884.
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