Texto da entrada (ID.2917)
Lê-se na revista “Science”:
“Existe no Arizona uma “cicatriz” terrestre, que durante muitos annos constituiu um problema ainda não resolvido.
Uma commissão de sabios enviada pelo governo dos Estados Unidos acaba de terminar sobre este caso os seus estudos, dos quaes parece resultar que a immensa cavidade que ha no terreno, é o tumulo de um grande meteoro ou de um pequeno cometa que, no seu vôo através do espaço, chocou com a terra e desappareceu na crosta terrestre, depois de formar uma cavidade de 1200 metros de diametro e de 200 de profundidade. Do meteoro só encontraram restos nas immediações.
O professor Merril é de opinião que o diametro do meteoro não devia passar de 500 pés. Um projectil d’esse tamanho, lançado com uma velocidade desconhecida, devia ser o suficiente para formar o que se chama a “cratera do Arizona”.
Com taes dimensões, a massa se era espherica, devia ter 65 milhões de pés cubicos e é sabido que cada pé cubico pesa 480 libras. Assim pois, o projectil devia pesar cerca de 16000 milhões de kilos.
Não cabe a menor duvida de que um meteoro similhante ao do Arizona que cahisse sobre uma cidade como Pariz, New-York e ainda Londres a destruiria por completo; e, se cahisse no mar, não muito longe da costa, produziria um fixo destruidor de uma potencia monstruosa, que varreria regiões inteiras.
Referência bibliográfica
Syll - "Impressões e notas - A cratera do Arizona"
in Diário dos Açores
de 17 de Março de 1909, nº. 5328, p. 1 (col. 3-4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=2917.
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