Texto da entrada (ID.2952)
O desenvolvimento do velocipedismo e dos automoveis não deixou de ter influencia sensivel sobre os carros puxados a cavallos. O uso do pneumatico generalisou-se muito para as rodas; outros traços do velocipede vão pouco a pouco applicando-se aos trens, e agora busca se modificar por completo a disposição das rodas.
As que estão em uso desde o tempo tradicional são absurdas porque obrigam o cavallo a arrastar em absoluto todo o peso do vehiculo e da carga, sem que, sob o ponto de vista da mechanica, se tivesse estudado a maneira de que o mesmo peso que hoje arrasta ajude de certa maneira a tração ou vá disposto de fórma que aligeire, quanto possivel, o esforço necessario para puxar.
Unicamente pela pratica, os propensos ás corridas de carruagens, que tanto abundam em Inglaterra e nos Estados Unidos, tinham observado que pondo muito adiante o logar de cocheiro, collocando-o quasi sobre o cavallo, se diminuia bastante a acção d’esses e a respectiva carga.
O trem do futuro terá o jogo das rodas dianteiro.
O eixo é mais avante do que o centro do corpo do animal, os movimentos do cavallo mais livres do que com o systema de arreios antigos e a acção do que gira mais directa, mais immediata, e portanto mais efficaz na bocca do cavallo. Os pés do cocheiro descançam em estribos, pois inda que não vá montado directamente no cavallo, não teem outro apoio.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Os trens"
in Diário dos Açores
de 21 de Abril de 1909, nº. 5353, p. 2 (col. 2). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=2952.
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