Texto da entrada (ID.2962)
Toda a gente – e se não sabe fica sabendo – que a atmosphera de Londres a respeito de pureza é o que se pode chamar uma verdadeira desgraça. A natureza, porém, que é mãe carinhosa, encarregou-se de obstar a esse mal e, de quando em quando, faz cahir sobre a vasta cidade, grandes camadas de neve para purificar o ar, e acudir aos pulmões de John Bull.
Um chimico illustre no proposito de apurar o que a neve contem, recolheu a que ultimamente cahiu nos telhados da sua casa e, fundindo-a, apurou que em 41,2 litros de liquido, existiam as impurezas seguintes: corpos solidos (sebo, especialmente), 19,647; corpos dissolvidos, 780; ammoniaco, 001; sal 086; acido sulphurico, 218, ou sejam 4500 grammas de corpos extranhos por metro cubico. Á vista d’isto, claramente se prova que as grandes nevadas são uteis e que, cada vez que a neve cahe em Londres, com abundancia, o ar atmospherico fica mais puro.
É uma espécie de barrela, d’um alto resultado hygienico.
Referência bibliográfica
Syll - "Impressões e notas - A utilidade da neve"
in Diário dos Açores
de 1 de Maio de 1909, nº. 5362, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=2962.
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