Texto da entrada (ID.3012)
Ouve-se ás vezes dizer, de alguem que morreu subitamente, que succumbiu a uam “embolia”. Este diagnostico, frequentemente formulado, é na maioria dos casos exacto. A embolia, pelo menos aquela de que vamos tratar, mara infallivelmente. A morte que ella determina é ora brutal por assim dizer instantanea, ora precedida de curta agonia não excedendo no maximo, uns vinte minutos.
Ora, um cirurgião allemão, o professor Trendelenbourg, imaginou uma operação destinada a salvar os individuos fulminados por uma embolia.
Para fazermos comprehender a temeridade excepcional de tal intervenção cirurgica, não será talvez inutil mostrarmos, em poucas palavras, o que se deve entender por embolia.
Acontece algumas vezes que o sangue se coagula em uma veia. Quasi sempre, o coagulo assim formado, se reabsorve logo, sem causar graves accidentes. Mas póde tambem acontecer que esse coagulo se destaque das paredes da veia: levado pela corrente sanguinea, que volta ao coração, elle penetra na auricula direita, depois do ventriculo direito: este, contrahindo-se, lança-o na arteria pulmonar. É n’este momento que a situação se torna critica.
( a operação consiste em abrir a artéria q se encontra obstruida para retirar o coágulo. Explica como se procede. Tudo em 45 segundos. O professor Trendelenbourg efectuou-a 3 vezes, sendo q o primeiro paciente morreu na mesa de operações, os outros sobreviveram... 17 e 36 horas....) (realizam também experiencias em coelhos, realizadas por Loewen e Severs)
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Pela medicina - Operação maravilhosa"
in Diário dos Açores
de 7 de Julho de 1909, nº. 5412, p. 1 (col. 1-4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=3012.
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