Texto da entrada (ID.3061)
Segundo Cl. Bernard, o sangue do ventriculo direito é mais assucarado do que o sangue arterial e, conforme os trabalhos de Charweau, admitte-se geralmente que este ultimo ainda o é mais do que o sangue venenoso. Comtudo os srs. Lépine e Benberd, mostraram desde 1503 que, em certas condições, o sangue do ventriculo direito é menos assucarado que o da carotida.
(...)
Com effeito, pelos novos processos empregados, consegue-se extrahir pelo menos o dobro do assucar, isto é, para 1000 grammas de sangue tem-se, em geral, muito mais de 2 grammas de assucar; por outro lado vê se tambem que o sangue venenoso não deve ser mais assucarado que o sangue arterial, nem este mais que o do ventriculo direito.
Mais dizem estes auctores que o assucar total do sangue é inteiramente fermentavel, e que a porção que se obtem pela hydrolyse das materias albuminoides, é menos solidamente combinada no sangue venoso do que no sangue arterial, porque tem menor tempo de aquecimento. Esta differença parece não ser devida á presença do acido carbonico no sangue, porque a combinação é tão forte no sangue das veias hepaticas como no sangue arterial.
Referência bibliográfica
Iman - "Revista scientifica - Notas e actualidades - Da “Revue Scientifique” - Physiologia - O Assucar do sangue "
in Diário dos Açores
de 30 de Agosto de 1909, nº. 5458, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=3061.
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