Texto da entrada (ID.3130)
Ha muito tempo já que nos paizes de grande producção se desecca a albumina dos ovos, podendo ser assim exportada sem alteração. Parallelamente a esta exportação faz-se a da gemma dos ovos que ainda ha poucos annos era importada do Oriente e do Extremo Oriente no estado liquido; para a conservar juntava-se á gemma chloreto de sodio, acido borico e outros antisepticos.
A industria alimentar tentou, por mais d’uma vez, utilisar a gemma d’ovo do Extremo-oriente na pastelaria, no fabrico de massas e da margarina. Ultimamente tem apparecido á venda pó de gemma de ovo deseccada no vacuo. Não contem antisepticos e pode ser transportada a grandes distancias sem que por isso soffra alterações apreciaveis.
Esta nova industria toma actualmente um grande desenvolvimento. Portanto não surprehende saber-se que alguns industriaes pouco escrupulosos tentam imitar a gemma d’ovo em pó. Os chimicos Bardas e Touplain examinaram já productos postos á venda com o nome de “pó de gemma d’ovo”, que se apresentam sob a forma d’um pó muito fino, bem secco e com a coloração do amarello do ovo.
A analyse chimica mostrou-lhes que estes productos não tinham nada de commum com a gemma d’ovo, e que eram simplesmente constituidos por uma materia albuminoide, junta a um colorante tirada da hulha.
Referência bibliográfica
Iman - "Revista scientifica - Notas e actualidades - Da “Revue Scientifique” - Hygiene alimentar - Ovos artificiaes "
in Diário dos Açores
de 8 de Novembro de 1909, nº. 5517, p. 1 (col. 1). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=3130.
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