Texto da entrada (ID.3245)
“(...) Inacreditavel, porque é mesmo inconcebível, que em terra como S. Miguel exista um concelho sem possuir uma pharmacia, e onde os cuidados medicos se tornam tão difficeis que bem póde dizer-se mal garantem a sanidade dos habitantes.
(...) Estas condições obrigavam humanitariamente a que a respectiva corporação concelhia pensasse ha muito n’um decidido modo de prover regularmente a necessidade d’aquelle povo.
A verdade, no entanto, é que todas as providencias até ha pouco tempo se limitavam a um contrato feito com o distincto clinico sr. Dr. João Cabral de Mello, cujos serviços eram gratificados por réis 120$000 annuaes.
Cumpre, porem, dizer para toda a intelligencia d’estas reflexões que o conceituado facultativo, proprietario e residente na Algarvia, logar affastado da séde do concelho cerca de duas leguas, por mais de um motivo restringia os seus cuidados.
Originava isto uma latitude de acção do lado dos curandeiros de toda a parte.
E eis ao que estava confiada a saude de tanta gente.
(...)”
Referência bibliográfica
[n.d.] - "A medicina no Nordeste"
in Diário dos Açores
de 12 de Janeiro de 1900, nº. 2636. Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=3245.
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