Texto da entrada (ID.3310)
“O dr. Klein quiz saber o que succedia aos microbios depois da morte do homem por elles atacado. Para isso enterrou vários animaes, desenterrando-os depois em differentes periodos de tempo e estudando o estado dos microbios nos orgãos d’esses animaes. Eis os resultados a que chegou.
O bacillo ‘prodigious eo staphilococus curreus’ vivem durante vinte dias e morrem depois. No fim de seis semanas não dão cultura.
O bacillo da cholera vive o maximo dezenove dias e perde a faculdade de se reproduzir aos vinte e oito.
A resistencia do bacillo de Eberth (bacillo da typhoide) é approximadamente a do anterior.
O germen da peste, que permanece vivo até dezesete dias, morre no fim de trez semanas.
O bacillo da tuberculose (muito mais terrivel que o da peste, posto que não cause tamanho terror) apenas sobrevive ao animal a quem mata. Klein encontrou-o facilmente nos orgãos, mas não pode nunca cultiva-lo, nem, o que é importantissimo, nunca conseguiu produzir a tuberculose por injecção de bacillos encontrados nos cadaveres.
Estes dados são importantissimos para os que se preocupam com a influencia dos cemiterios na saude publica.
Os cadaveres geram outras causas de insalubridade, além dos microbios que os habitaram em vida.”
Referência bibliográfica
[n.d.] - "[micróbios após a morte]"
in Diário dos Açores
de 21 de Junho de 1900, nº. 2763. Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=3310.
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