“O distincto medico dr. Chapot Prévost, auxiliado por 14 seus collegas, praticou no Rio de Janeiro, no dia 30 de maio findo, a melindrosissima e arrojada operação de separar as duas meninas xyphopagas Maria e Rosalina, ligadas pelo fígado. Na operação foram empregados os mais meticulosos cuidados e precauções, e o resultado não podia ser mais satisfatorio.

Quando, porem, tudo fazia crer que as duas irmãsinhas, até alli estreitamente ligadas carnalmente, gosariam vida própria e independente, uma d’ellas, a de nome Maria, falleceu na madrugada de 5 de junho. A população fluminense, que seguia com verdadeira ansiedade as phases da operação, interessando-se pelas duas crianças, é unanime em tributar admiração e reconhecimento ao illustre medico, considerando como uma verdadeira fatalidade o facto, que tambem o commoveu a elle extraordinariamente. Todos os homens de sciencia lhe teem prestado as mais altas homenagens.

(...).”