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Outro melhoramento, que respeita á illuminação dos Açores, um melhoramento de grande valor, patrio e humanitario, visto que é do maior interesse para a navegação que percorre os nossos mares, cumprimento de uma das bases da lei descentralista – é a edificação do pharol na ponta dos Mosteiros, e que subirá a quarenta contos.

É dos cinco pharoes destinados a illuminar as costas d’este districto, um dos principaes, egual ao do Nordeste, sendo-lhe unicamente superior o que deverá ser collocado em Santa Maria cuja projecção de luz attingirá as Formigas.

Ao contrario do que seria possivel julgar-se, não ha superabundancia de despesas na effectuação d’ella. Todos os pharoes destinados á illuminação de S. Miguel e Santa Maria, estão calculados, uns por outros, em trinta e seis contos de réis, cada qual. Outros, como o de Ponta da Galera, custarão consideravelmente menos pela sua importancia inferior ou vantagens de material, e o excesso d’aquelle explica-se perfeitamente pelo distante e arriscadissimo local d’onde foi necessario extrahir toda a pedra, pela demolição do semaphoro alli estacionado e pela necessidade de construir as dependencias destinadas a alojar o pessoal de serviço, capazmente, no isolado do sitio.

São aguardados de Paris os restantes materiaes e o pharol da Ferraria começara a prestar no proximo mez de maio ou junho.”