O algodão

O algodoeiro cresce espontaneamente me muitas partes da Asia e da América, achando-se hoje espalhado por todas as regiões cujo clima é favorável á sua cultura. Os paises onde a cultura do algodoeiro tem tornado maior desenvolvimento são os Estados Unidos, o Brasil e a Asia equinoxial; depois destas regiões temos Jamaica, Cuba, a costa de Africa, o Egito, a Síria, a Grécia, Malta e Argélia.

O algodão é a penugem branca que envolve as sementes do algodoeiro, as quais estão encerradas em uma casca ou casulo que as abre enquanto maduro. Em geral, o algodoeiro amadurece com facilidade nos mesmos lugares onde amadurecem bem as laranjas.

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Chama-se descaroçar o algodão, extrair dos casulos as sementes. Como a penugem ou cotão adere com força ás sementes e seria um trabalho longo e fastidioso de fazer á mão, executa-se esta tarefa por meio de uma máquina muito simples. A fiação do algodão exige precauções especiais devido a serem as felpas muito finas.

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Misturadas as diferentes especies de algodão, em proporções convenientes procede-se ao abrimento e á batedura, operação que consiste em imprimir ás fibras uma agitação violenta, afim de esticá-las e de desembaraça-las do pó de outras impurezas, encarregando-se deste trabalho máquinas muito engenhosas, donde o algodão sai, já estendido com as fibras atravessadas umas nas outras, como que filtradas. E depois, o algodão cardado por meio de uns cilindros guarnecidos de laminas de couro todas eriçadas de pequenas agulhas sem ponta., as quais endireitam as felpas, igualam-nas, desfazem os nós e deixam sair as fitas do cotão. Distendidas as fibras na mesma direcção, procede-se em seguida, ao estiramento, para as tornar mais longas e mais finas.

Retorcendo as fibras de algodão, formam-se os fios.

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