Texto da entrada (ID.3467)
O suplicio de tantalo.
(...)
- Ora deixa estar, meu menino – disse berliques, sem que Berloques o ouvisase. Hoje tens ovinho para o almoço. Não o comerás. Sofrerás o suplício de tantalo.
E foi-se ao ovo e tirou-lhe a casca: e foi-se á garrafa da agua e deitou esta fora! Aguardou que o amigo chegasse e, logo em seguida, sem que ele desse por tal, introduziu na garrafa uma porção de papel inflamado. A combustão do papel fez o vacuo da garrafa, a qual tapou, colocando o ovo sobre o gargalo. Berloques achou estranha aquela operação do Berliques mas não se mostrou curioso e nada disse. Daí a pouco, porém, ficou surpreendido ao ver o ovo impelido pela pressão atmosférica alongar-se, moldar-se ao gargalo, descer a pouco e pouco e, subitamente, entrar todo na garrafa, produzindo, na queda, uma pequena detonação semelhante á que se obtem fazendo rebentar um saco de papel cheio de ar.
(..)
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Noticias miudinho. Artes de berliques e berloques."
in Diário de Notícias
de 6 de Novembro de 1925, nº. 21480, p. 6 (c.5, 6, 7). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=3467.
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