Texto da entrada (ID.3472)
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Na sua primeira fase, esta depressão constituiu uma demonstração frisante da descontinuidade que muitas vezes ocorre na existência das depressões, sendo impossível identificar o centro de uma para outra posição. Se se traçarem cartas com intervalos muito pequenos, reconhece-se em muitos casos a formação dum novo centro mais ou menos afastado do primitivo, seguindo indistintamente do desaparecimento deste. Ocorre então perguntar se a depressão que fica á roda do novo centro deve ou não ser considerada como a mesma ou outras.
Para os antigos meteorologistas que se ocupavam do traçado das trajectorias das depressões este problema este problema tinha certa importancia. Hoje não sucede assim; graças aos trabalhos da escola francesa, a atenção dos meteorologistas é dirigida mais para as altas e baixas barometricas do que para as suas situações instantaneas, as quais são a resultante duma situação anterior e da variação do intervalo.
Das oscilações a que nos referimos a mais caracteristica foi a ocorrida de 27 para 28, tendo o centro retrocedido em 24 horas do norte da Euroasia para o SW da Islandia cerca de 1.300 quilometros . Nos dias seguintes, oscilou menos acentuadamente na direcção norte-sul e só no dia 1 entrou na fase estacionaria.
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Carvalho Brandão (Capitão de fragata)
Referência bibliográfica
Carvalho Brandão - "Cronica meteorologica (25 a 7 de Novembro)"
in Diário de Notícias
de 9 de Novembro de 1925, nº. 21433, p. 3 (c.5). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=3472.
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