Texto da entrada (ID.3579)
Descrição do processo de desembarque de passageiros no estuário do Tejo, em Belém, com desembarque dos passageiros para o Lazareto da "outra banda", para desinfeção.
"Naquele tempo do Lazareto da Outra Banda e da phrase dêce e cntante que designava a cidade, aquelles pobres passageiros, após os incommodos da viagem, quando esperavam repousar num hotel, ouvir sob as suas janellas o rumorejar da LIsboa almejada, olhar do alto dos montes fronteiriços e o rio largo e azul, viam apenas, após as demoradas praxes do Lazareto, as collinas esfumaçadas da capital, adivinhavam vagamento o jordim tão poetisado, e em baixo, a seus pés, na base do casarão isolado, com o seu ar de convento, sobre a areia lisa, uns homens de andadura bamboleante, vestidos com camisolas de castorina, as mangas arregaçadas, o cachimbo entr eos dentes e os braços cabelludos, que os olhavam como malaios diante de naufragos arrojados a um sitio escuso.
Eram os catraeiros!" (278)
Entre as dez fotografias que integram a reportagem, surgem duas sobre o posto de desinfeção:


Referência bibliográfica
n. id. - "O Desembarque dum Paquete da America"
in Illustração Portugueza
de 26 de Abril de 1906, nº. 09-2s, p. 278-282 (páginas completas). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=3579.
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