Base de Dados CIUHCT

Divulgação Científica em Jornais



Texto da entrada (ID.3764)

Mais um artigo sobre a expedição ao Gerês para procurar a cabra brava do Gerês. A uma semana da expedição, a redação da IP faza agrdecimentos ao Rei D. Manuel, ao Ministro das Obras Públicas, ao Diretor-Geral da Agricultura Alfredo Carlos Le Cocq, ao chefe da repartição dos serviços florestais Ferreira Borges, e ao Conselheiro Calvet de Magalhães. Ainda à Sociedade Propaganda de Portugal, à Direção dos Serviços Geodésicos, às companhias dos caminhos de ferro. Faz mais uma vez referências aos naturalistas que já exploraram, desde o século XVIII, a serra do Gerês, já referidos em artigos anteriores.

Referência ao facto de não estar ainda feita uma decrição geológica do Gerês:

“Sabe-se que essa intumescencia do vasto massiço minhoto não é de formação antiga, mas falta determinar a epoca em que se verificaram as deslocações que lhe produziram o relevo. Não ha por ora provas decisivas da existencia do glaciario, que a apparencia de alguns blocos e certos aspectos das partes mais altas fazem suspeitar. As variedades do granito, as outras rochas que o atravessam em veios, , as inclusões que apresenta de schistos e de gneiss, teem escapado a uma analyse petrographica completa e rigorosa. O martello do mineralogista tem pois indicada uma tarefa laboriosa na acquisição do material para os trabalhos de laboratorio.

Com a publicação do catalogo do professor Julio Henriques (1885) e as herborisações posteriores deve considerar-se a exploração phytologica da serra muito proximo de terminada. (...)

Pelo que respeita á fauna do Gerez, a situação é já, por sua vez, inteiramente diversa. Escasseiam as noticias sobre a população zoologica da serra, especialmente com relação a todas as classes dos Invertebrados.

Dos mammiferos são geralmente conhecidas as grandes especies; mas, da micromammalogia da serra é que pouco ou quase nada se sabe. Os morcegos, (...) os musaranhos, (...) os ratos (...), e os arviolas, (...) não teem sido estudados.

As aves do Gerez figuram já naturalmente nos nossos catalogos ornithologicos.”

Refere a necessidade de estudo das espécies de águias, de amphibios e os répteis.

“”(...) O capitulo erpetologicos é, de resto, o mais bem estudado da fauna gereziana.

Não succede assim, por seu lado, com o capitulo da ichtyologia, sendo bem escassas as noticias que temos a respeito dos peixes que vivem nos rios da serra. De resto, de toda a fauna aquatica do Gerez, comprehendendo os molluscos, os crustaceos, os vermes e os protozoarios, pode dizer-se sem qualquer sombra de exagero que nada se sabe. É esse, por isso, o campo em que podem fazer-se mais interessantes descobertas. Nos invertebrados terrestres está, egualmente, tudo por estudar, havendo apenas algumas especies de coleopteros e de hemipteros classificados pelo fallecido professor Paulino de Oliveira.”

Excursão ao Gerês


Referência bibliográfica

n. id. - "A Grande Excursão Venatoria ao Gerez" in Illustração Portugueza de 7 de Setembro de 1908, nº. 133-2s, p. 6p. (páginas completas). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=3764.



Detalhes


Nome do Jornal


Mostrar detalhes do Jornal

Número

Ano Mês Dia Semana


Título(s) do Artigo


Título

Género de Artigo
Notícia Original

Nome do Autor Tipo de Autor


Página(s) Localização do Artigo na(s) página(s)


Tema
Ciências da Natureza

Viagem/Expedição
Palavras Chave


Notícia