(...) Dia a dia, hora a hora, os inventos, as applicações, as transformações, os aperfeiçoamentos progressivos, proclamam o poder assombroso da industria do nosso tempo.

O meio de transporte atravez dos mares e sobre a parte solida do globo, sobretudo, tem sido objecto de progressos pasmosos, e ainda o seu futuro, que lhe associará a navegação aerea, promette muito mais.

(...) ninguem ignora que um dos grandes inconvenientes com que tem luctado a navegação a vapor é o excessivo custo das machinas motoras, tanto mais caras quanto maior for a sua potencia e a difficuldade da sua adaptação, dado o seu voluma colossal, a bordo das embarcações. Recordemos, de facto, que o problema capital a resolver, para todo o constructor de navios, é o fácil manejo dos geradores e motores.

( o autor alerta para o facto de haver pouco espaço para as maquinas muito volumosas e tambem para a quantidade de pessoas q trabalha nesse espaço)

Pois bem, nada disso se daria, tendo-se generalisado na navegação as machinas de combustão interna.

Além de ser o seu rendimento analogo ao das machinas de vapor, as machinas de combustão interna são muito menos volumosas, extremamente seguras e facilmente manejaveis.

(...)

As machinas de combustão interna podem ser construidas de qualquer potencia, desde ¼ ou 1/3 de força até 3 mil ou mais cavallos. As suas indiscutiveis vantagens grangearam-lhe um bem honroso posto nas marinhas de guerra, onde são reputadas como verdadeiramente preciosas, tratando-se de certos typos de navios como os torpedeiros e os “destroyers”.

Conclue