Texto da entrada (ID.441)
Ora se diz que decllina, ora se diz conservar-se estacionaria a epidemia de escarlatina n’este concelho.
Relativamente aos Arrifes, que foi a localidade do seu principal fóco, atacando pelo seu grau altamente contagioso, quasi todas as creanças das casas onde penetrava, e onde ha já mezes duram as suas manifestações, sendo para notar que se trata de uma das mais largas areas de população da ilha – ali, podemos affirmal-o com apoio em informações (...) vai declinando.
(...) na cidade, os casos continuam dispersos, e de caracter mais benigno.
Tem-se elevado a um muito regular numero as desinfecções realisadas. É serviço que não podemos deixar de encarecer, não só pelo seu effeito material, mas pela acção moral que é seguramente de prevenção no espirito publico. O abandono, o deixar correr é que é em todo o sentido de effeitos desastrosos. (...) É o desaccordo com as leis, com a sciencia sanitaria, com os principios meramente humanitarios, com as conveniencias da saude publica, emfim.
(...)
O posto de desinfecção não está ao serviço da Camara e é a cargo do municipio que a sanidade terrestre se acha. ( mas já nesta altura não há orçamento suficiente...)
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Serviços uteis"
in Diário dos Açores
de 8 de Novembro de 1907, nº. 4932, p. 2 (col. 4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=441.
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