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Texto da entrada (ID.490)

O dr. Max de Nasouty, na “France Australe”, escreveu uma chronica scientifica sobre as moscas.

O assumpto é sempre de actualidade entre nós. D’onde provêm as moscas? Nada está fixado sobre este ponto importante, porque tão abundantes durante o verão nos paizes quentes, ellas tambem vivem em temperaturas inferiores a zero.

Foi constatado em minuciozas pesquizas que a mosca bate as azas tresentas e trinta e tres vezes por segundo, o que lhe permittiria effectuar a volta do mundo em vinte e oito dias (...)

A mosca é um tormento para os homens e para os animaes com a sua tromba e as suas patas cheias de microbios; a mosca é um perigo constante; é sabido que os bacillos; entre outros o da tuberculose, saem intactos do tubo digestivo da mosca, e é por isso que se lhe attribue um papel tão nefasto na transmissão de todas as infecções e epidemias.

O dr. Nansouty examina os varios processos de dar cabo d’esse incommodo insecto, mas não conclue em favor de nenhum dos mais geralmente adoptados para o seu exterminio.


Referência bibliográfica

Mercurio - "Casos e notas - A nocividade das moscas" in Diário dos Açores de 18 de Dezembro de 1907, nº. 4966, p. 1 (col. 2-3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=490.



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