Texto da entrada (ID.556)
Segundo telegrapharam de New York o famoso Edison, fallando um d’estes dias com um jornalista, disse aproximadamente o seguinte:
Dentro de um par de seculos o mundo que habitamos será testemunha de uma série de maravilhas que excederão toda a possivel imaginação.
Então o homem, graças ao adiantamento das sciencias, conhecerá já o meio de tirar da terra, do ar e do mar toda a especie de forças para lhe assegurar a vida, a qual lhe custará tão pouco, que um trabalhador ordinario gozará de maior bem estar do que aquelle que é dado gozar a um milionario de hoje.
A propria força desenvolvida pelas erupções vulcanicas será empregada para os usos da civilisação.
É tão ignorante o homem de hoje que mal sabe explicar o principio da gravidade, ignorando além disso, por completo, a natureza do calor, da luz e da electricidade, posto que manejemos um pouco todas estas coisas mais mal do que bem.
Como tudo o demais, tambem os vestidos serão tão baratos no futuro, que qualquer dama poderá seguir todos os caprichos da moda, hoje obtem-se já com massa de madeira uma sêda artificial que é superior á sêda natural, podendo affirmar-se, portanto, que brevemente desaparecerá a barbara creação de bichos de sêda, como desappareceu a producção do anil da India em presença do anil que nos deu o laboratorio moderno.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Bellezas do futuro"
in Diário dos Açores
de 15 de Fevereiro de 1910, nº. 5595, p. 1 (col. 5). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=556.
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