Texto da entrada (ID.558)
(A sociedade fundou-se porque em Agosto de 1908 apareceu na Ilha Terceira a peste que alarmou todos os districtos açoreanos. Comparando com o que tinha acontecido em S. Francisco, California, deu-se inicio ao exterminio dos ratos. Foi legalizada pelo Governador do districto.)
A direcção iniciando os seus trabalhos, começou por elaborar um programma para a sua realisação e teve na maior consideração, julgando-o indispensavel nomear commissões nos diversos concelhose freguezias importantes do districto, solicitando o auxilio da Junta Geral, Camaras Municipaes, Associações, particulares, e dos cavalheiros que se entregam á industria do cultivo de ananazes.
(...)
Como sabeis, o trabalho d’esta sociedade não podia ser nem tem sido outro, senão o de auxiliar as Camaras Municipaes na campanha de desratisação, para o que todas organizaram posturas, obedecendo a um molde uniforme, e que estão em vigor. E assim tem-se fabricado grandes quantidades de massa envenenada com barium, phosphoro e arsenico, de que se fez uma larga distribuição na cidade e nas freguezias dos diversos concelhos, elevando-se esta distribuição ao total de 3859 kilos.
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Bruno T. Carreiro
Referência bibliográfica
Bruno T. Carreiro - "Sociedade exterminadora de ratos - Relatorio"
in Diário dos Açores
de 16 de Fevereiro de 1910, nº. 5596, p. 1 (col. 1-4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=558.
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