Texto da entrada (ID.591)
Está sendo montado já ha dias pelo machinista do posto de desinfecção sr. José Rebello da Silva Jr. , sob a direcção do guarda-mór chefe de saude sr. dr. Antonio da Silva Cabral, em um dos armazens do porto artificial d’esta cidade, cedido pelo sr. director das obras publicas, o forno de Clayton, ha pouco vindo para esta ilha para desinfecções de cargas e porões de embarcações procedentes de portos infeccionados, afim de ali se proceder a experiencias, bem como ver-se tambem as peças que aqui chegaram partidas, para serem requisitadas.
Feita esta montagem e experiencias, será depois transportado para uma lancha propria, para o seu funccionamento definitivo, lancha que já foi pedida.
Em vista da grande necessidade que havia d’este grande melhoramento, foi o sr. dr. Antonio da Silva Cabral que tomou a iniciativa da montagem d’este apparelho para que comece o mais breve possivel a funccionar, tendo para isso empregado todos os seus esforços, pelo que é muito digno de louvor.
N’este armazem está já montada uma estufa Geneste, que veiu com o forno Clayton a pedido do sr. guarda-mór chefe de saude, que servirá no futuro posto maritimo de desinfecção.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Forno de Clayton"
in Diário dos Açores
de 8 de Março de 1910, nº. 5613, p. 2 (col. 2). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=591.
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