Texto da entrada (ID.603)
III
Importa insistir n’este ponto: o morticinio dos ratos em toda a ilha contém dois grandes serviços – a segurança da saude publica e a defesa da producção agricola.
Quanto a esta parte reputamos curioso o seguinte trecho de um artigo da Aurora Povoacense que, referindo-se ao cumprimento que no concelho da Povoação teve a postura das camaras, contra os ratos diz:
“O povo recebeu a, parte com frieza e parte com desagrado. Houve mesmo gente que se revoltou contra ella; mas, com ou sem vontade, lá a foi observando e cumprindo, e hoje, tendo-se morto 6130 ratos e 13630 murganhos – o que perfaz um total de 19.750 – começa a sentir os effeitos praticos d’uma tão sublime medida nos seus celeiros... Por isso, pelos resultados economicos que de tal postura dimanam, é que a cumpre, e combate com um rancor sem limites os ratos. (...)”
(contabilizam-se os danos provocados anualmente pelos ratos na agricultura do distrito de Ponta Delgada, que atingem cerca de 180 contos. A Sociedade Exterminadora de ratos recebe um subsidio anual do governo de 500$000, o que não é suficiente. Os donos de prédios rurais ao arrendarem-nos, impõem como condição de lhes serem entregues pelos rendeiros um certo número de caudas de ratos por alqueire)
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Peste"
in Diário dos Açores
de 15 de Março de 1910, nº. 5619, p. 2 (col. 3-4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=603.
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