Texto da entrada (ID.614)
As vozes dos animaes têm sido n’estes ultimos tempos objecto de acurado estudo nos naturalistas e outros homens de sciencia, os quaes têm chegado ás mais diversas conclusões.
Um polaco entregou-se á observação do grasnar dos corvos e chegou a organizar um pequeno diccionario dos differentes sons por elles emittidos nas suas confabulações e dos seus correspondentes significados.
Um sabio americano, o professor Garner, dedicou-se durante quatro annos, na floresta de Nkami (Congo), ao estudo da linguagem dos macacos (...) (o texto regista algumas palavras que Garner descodificou)
Garner utilisou-se immensamente nos seus estudos de um indigena que imitava perfeitamente a linguagem dos macacos e que serviu de interprete nas converdações d’estes com o sabio americano.
Um outro naturalista, Prevost du Handray, francez, não se arriscou aos perigos das florestas do Congo para conversar com os bichos e preferiu estudar a linguagem das gallinhas.
(...)
Prevost apanhou em um phonographo todos esses diversos sons e promette traduzil-os para a lingua dos homens.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "A linguagem dos animaes"
in Diário dos Açores
de 31 de Março de 1910, nº. 5629, p. 1 (col. 2-3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=614.
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