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Refere uma revista scientifica que um naturalista americano, o professor Dyche, da Universidade de Kansas, affirmára, no regresso de uma expedição ás montanhas de Alaska, a existencia de um urso de proporções colossaes, que denominou “Ursus Gyas”.
Esta descoberta foi acolhida com incredulidade por certos zoologistas; mas no ultimo verão dois dos seus amigos, o dr. Anderson e A. Williams, resolveram trazer a pelle e o esqueleto de um d’esses animaes gigantescos.
A sua narração de caça, publicada no “Outdoor Life”, dá conta das dimensões do monstro, que abateram na ilha de Unimok, archipelago das Alentiannas. Tinha de comprimento tres metros e 44 milimetros; o bojo, tomado junto do quarto dianteiro, tres metros e seis milimetros; e altura da anca um metro e 15 milimetros.
O peso total do animal era de 610 kilogramas, não comprehendendo naturalmente o sangue perdido, que deveria ser abundante, porque o urso recebeu quatro balas antes de expirar e deixou um rastro sangrento de 500 metros. A pelle pesava 62 kilogramas, a decima parte do peso total.
Os dois caçadores não tiveram força para voltar o cadaver da fera e tiveram de recorrer a dois indigenas, auxiliados por alavancas.
A pelle do monstro, o maior urso que se tem medido, offerece a particularidade de que a ponta dos pelos é prateada, emquanto que a base é de um escuro sombrio.
Referência bibliográfica
Syll - "Impressões e notas - Um urso gigante"
in Diário dos Açores
de 12 de Abril de 1910, nº. 5638, p. 1 (col. 5). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=622.
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