Texto da entrada (ID.627)
Estuda-se actualmente com a maior solicitude a applicação do radio na cura do cancro, sendo bem conhecido o interesse que o rei Eduardo mostra dos trabalhos e investigações que se estão fazendo a esse respeito na Inglaterra. Mas, como se sabe, o radio é caro, custando de 16 a 21 libras esterlinas por miligramma, e não havendo o sufficiente para as applicações e estudos que se pretende fazer com elle.
Um jornal inglez porém, annuncia que se tornou possivel a acquisição de consideravel quantidade de radio, devido ao recente descobrimento de mineraes ricos em radio, proximo da cidade portugueza da Guarda.
O radio, diz o alludido jornal inglez, acha-se alli em uma camada de uma substancia peculiar que se desfaz em pó. Acrescenta que nos escriptorios do Radium Bank foi vista grande quantidade do mineral, possuindo os directores pequenos tubos de vidro contendo o radio extrahido d’aquelle mineral.
Não se sabe o que haja de verdade n’esta informação.
Referência bibliográfica
Syll - "Impressões e notas - O radio"
in Diário dos Açores
de 19 de Abril de 1910, nº. 5644, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=627.
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