Texto da entrada (ID.635)
Realisou-se no Porto a experiencia de uma lampada de petroleo gazoficado, cuja luz, pela sua intensidade, fixidez e clareza, está destinada a obter o maior exito entre os diversos processos de illuminação, sobretudo nos empregados em grandes avenidas e praças publicas, “gares” de caminhos de ferro, parques, jardins, officinas, frontarias de estabelecimentos, etc.
O novo typo de lampada de engenhoso mechanismo, é de facil manejo, faz actuar o seu poder illuminante n’uma superficie de 10.000 metros quadrados, sendo a duracção de 28 a 30 horas consecutivas.
Está calculado consumir-se n’uma lampada de 1.000 vellas, egual á da experiencia, 300 a 350 grammas de petroleo por hora ou seja um litro de petroleo em quatro horas.
A lampada accende-se rapidamente, não estando o seu funccionamento sujeito a desarranjos, nem havendo risco algum de explosão. O petroleo, volatilisando-se, transforma-se logo em gaz, ficando a luz fixa, sem intermittencias, clarissima, mantendo-se a pressão sempre na mesma intensidade.
São differentes as dimensões das novas lampadas, da força de 1.000 a 1.500 vellas, podendo ser tambem applicadas no interior das casas, em substituição de candieiros, lustres, etc., sendo o seu custo e consumo do petroleo proporcional.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Nova luz"
in Diário dos Açores
de 27 de Abril de 1910, nº. 5651, p. 1 (col. 3). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=635.
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