Texto da entrada (ID.745)
É de New-York que se trata. O emprego do telephonio, graças a uma organisação judiciosa, adquiriu alli um desenvolvimento do qual não podemos sequer fazer ideia.
N’uma revista estrangeira lêem-se os seguintes esclarecimentos suggestivos a tal respeito:
Ha trinta annos, o annuario dos assignantes do telephonio da cidade de New York contava apenas 252 nomes, hoje o mesmo annuario compõe-se de 800 paginas de composição compacta. Ha trinta annos, a mesma cidade possuia apenas uma estação central, hoje tem 85 nas quaes trabalham 5000 mulheres telephonistas.
Só um predio, o “Hudson Terminal Building” comporta mais assignantes do que a Grecia e a Bulgaria juntas.
A immensa rede telephonica de New York não conhece o silencio. Entre as tres e quatro horas da manhã é que o ruido é menor, n’essa occasião não se pedem mais que dez communicações por minuto. Entre as cinco e seis, já 2000 pessoas se utilisam do telephonio. Meia hora mais tarde o numero de correspondencias dobra. Entre as sete e oito horas 25000 individuos perturbam o primeiro almoço a outras 25000 pessoas. Ás oito e meia, o numero das chamadas passa a 50000; entre as dez e as onze, os pedidos de communicação elevam-se a 150000. É entre as onze e o meio-dia que as correspondencias telephonicas attingem o seu maximo de intensidade, são então em numero de 188000.
Referência bibliográfica
Syll - "Impressões e notas - A cidade do telephonio "
in Diário dos Açores
de 23 de Agosto de 1910, nº. 5745, p. 1 (col. 3-4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=745.
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