Texto da entrada (ID.773)
O dirigivel Z. VII (typo Zepellin, nº 7) effectuou ha dias a primeira viagem das “carreiras regulares para transporte de passageiros por via aerea”, estabelecidas na Allemanha por uma empreza constituida por duas poderosas companhias, uma das quaes a Hamburg America Line.
Ha “cabines” estabelecidas na barquinha do dirigivel, e onde os viajantes, em occasiões de mau tempo, podem abrigar-se.
Essas “cabines” são construidas e ornamentadas com o mais requintado luxo, tendo moveis estofados de velludo e magnificos tapetes. As aberturas para o exterior são guarnecidas de placas de gelatina transparente, substituindo os vidros para tal effeito usualmente empregados, afim de não privar os passageiros das delicias dos panoramas a observar durante a viagem, preservando-os ao mesmo tempo, do perigo de se ferirem em caso de choque, se taes placas fossem de vidro e se quebrassem.
Na referida viagem, em que o dirigivel teve uma marcha de 90 kilometros por hora, sem vento, e de 80 com vento contrario, tomaram logar na barquinha 13 passageiros, dos quais a maior parte senhoras, custando as passagens 200 marcos cada uma, e todos se declararam encantados quando puzeram pé em terra.
O exito da arrojada tentativa pareceu, pois, desde logo assegurado, porquanto houve immediata encomenda de bilhetes para futuras viagens.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Viagens em dirigiveis"
in Diário dos Açores
de 13 de Setembro de 1910, nº. 5763, p. 1 (col. 4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=773.
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