Texto da entrada (ID.901)
O dr. Haldane, encarregado de observar os efeitos dos gazes asfixiantes, examinou alguns canadienses nos hospitais. Verificou que as victimas luctavam para recuperar a respiração, e apresentavam um rosto azulado, parecendo atacados de bronchite aguda, causada pela inhalação de um gaz irritante.
Um enfermo morreu pouco depois de entrar no hospital. O dr. Haldane procedeu á autopsia e encontrou os simptomas da bronchite aguda com os efeitos secundarios d’essa afecção. A autopsia de outra vitima revelou tambem uma bronchite agusissima, com edema dos pulmões, causando assim a morte por asfixia.
O capitão canadiense Bertran declarou que viu a principio um fumo branco elevar-se das trincheiras (p. 2) alemãs a uma altura de tres pés, depois, adiante d’esse fumo, apareceu uma nuvem esverdeada, que se não elevou a mais de sete pés de altura. Esta nuvem correu ao longo do solo até ás trincheiras inglezas, obrigando a fugir os soldados, dos quaes muitos morreram um quarto de hora depois. Como consequencia de um contra-ataque, o capitão e 24 canadienses foram asfixiados n’um pequeno espaço que conduzia ás fronteiras.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "A conflagração europêa - Os gazes asfixiantes"
in Diário dos Açores
de 22 de Maio de 1915, nº. 7133, p. 1-2 (col. 6; 1). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=901.
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