A esquadra aerea italiana compreende duas secções: uma ao serviço do exercito e outra pertencente à marinha de guerra.
A primeira consta de aeroplanos e dirigiveis de diferentes tipos. (no total de 196 aeroplanos em 1914, inicio da guerra. Desde então o país comprou mais aparelhos, construiu outros e deu formação a pilotos.)
As suas esquadrilhas militares são atualmente de duas classes, uma mais ligeira do que a outra.
Os aeroplanos mais ligeiros são, na sua maior parte, do sistema Bleriot, construidos pela Sociedade Italiana de Turim, e monoplanos Nieupor-Macchi tambem de tipo francez, fabricados em Italia.
Em agosto do ano passado, possuiam tambem os italianos varios monoplanos Deperdussin, Etrich, Henriot e Caproni, mas a maior parte deles ficou inutilizada na aprendizagem duma infinidade de pilotos, sendo substituidos por estes tipos mais rapidos e mais aperfeiçoados.
As esquadrilhas menos ligeiras eram ao principio constituidas por biplanos Farman dos dois tipos Henry e Maurice. Outro construtor italiano, Bossi, fabrica tambem aeroplanos de grande lotação. ( para além destes existem uma série de outras pequenas casas particulares que tambem fabricam muitas maquinas aereas dedicadas exclusivamente a fins militares).
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A esquadra aera ao serviço da marinha é tambem muito importante. Em 1914 havia em Veneza duas esquadrinhas aereas, que consistiam em varios hidroplanos tipo Curtiss, um bote voador e alguns monoplanos Borel, munidos de flutuadores.
(em Spezia havia outra esquadrilha – hidroplanos Braguet, em Napoles – botes voadores, sistema Bossi. Dirigiveis – em agosto de 1914 tinha 4 de 35.000 m3 de capacidade, com motor de 250 cavalos. Atingem velocidade de 75 km hora, altura de 2.000 metros, construidos em Bracciano – denominavam-se dirigiveis “M”.
Tem tambem 2 dirigiveis tipo Parseval, construidos na Alemanha, de 28.000 m3, 2 motores Maybach de 180 cavalos, 75km hora.
Há 3 meses entrou para a frota o dirigivel Verduzio – V1, com 4 motores Maybach de 180 cavalos cada 1.
Estes aparelhos estão em condições de desempenhar bons serviços na região montanhosa, na vigilancia do Adriatico.)
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