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A revista scientifica de Lisboa “A Medicina Contemporanea”, refere que as autoridades sanitarias espanholas, reconhecendo a necessidade de apurar a distribuição do “Stegomia fasciata”, empreenderam uma serie de pesquizas, principalmente nas visinhanças dos lazaretos maritimos, no intuito de tomar adequadas providencias contra possivel propagação da febre amarela. Ao passo que nem no Lazareto de Vigo nem tão pouco nas suas cercanias se encontraram exemplares adultos ou larvas, de “stegomia” em Mahon capturaram-se numerosos destes dipteros, mesmo nas moradias de funcionarios de saude.
Assim se explica o fato da estatistica do Lazareto de Vigo não acusar caso algum de febre amarela, motivado por qualquer dos amararilicos que por vezes, ali foram isolados, o que já não sucede em Mahon, onde a quarentena de barcos infetados teve mais de uma vez como consequencia a propagação do mal, produzindo um deles uma verdadeira epidemia entre o pessoal quarentenario.
O governo acaba de determinar que os barcos sujeitos a quaisquer medidas sanitarias por causa da febre amarela sejam sempre mandados, pelos diretores das estações de saude, para o Lazareto de Vigo, e nunca para o de Mahon.
Referência bibliográfica
[n.d.] - "Defesa da Espanha contra a febre amarela"
in Diário dos Açores
de 2 de Julho de 1915, nº. 7163, p. 2 (col. 3-4). Disponível em linha em http://bd-divulgacaocientificaemjornais.ciuhct.org/entrada.php?id=914.
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